A Shtriga (derivada da
romana Strix; compare também com a romena Striga e a polaca Strzyga),
segundo o folclore albanês, é uma bruxavampírica que suga o sangue dos
bebês à noite enquanto dormem, e então se transforma em um inseto voador
(tradicionalmente um traça,mosca ou abelha). Só a prórpia Shtriga pode curar
aqueles que tinha drenado (frequentemente cuspindo em suas bocas), e aqueles
que não foram curados inevitavelmente adoecem e morrem.
Edith Durham registrou vários
métodos tradicionalmente considerados eficazes para se defender da Shtriga. Uma cruz feita
do osso de suínospode ser
colocada na entrada de uma igreja no domingo de Páscoa, tornando
qualquer Shtriga que estiver lá dentro incapaz de sair. Elas poderiam então ser
capturadas e mortas na soleira da porta em que tentaria em vão passar. Ela
ainda registrou a história que diz que, depois de drenar o sangue de sua
vítima, a Shtriga geralmente vai para dentro de uma floresta e o regurgita. Se
uma moeda de prata for
embebida nesse sangue regurgitado e envolvido num pano, ela se torna um amuleto que oferece
proteção permanente contra qualquer Shtriga.[1]
A Shtriga é
frequentemente retratada como uma mulher com cabelos pretos e longos (às vezes
vestindo uma capa) e um rosto terrivelmente desfigurado. Elas se recusam a
comer qualquer coisa picante ou que contenha alho.
·
O seriado de terror para TV Sobrenatural teve um episódio
em que Dean acredita ter uma
Shtriga atacado Sam durante a sua
infância. A Shtriga só poderia ser morta por uma bala de bronze enquanto se
alimentava de Spiritus
Vitae, "Sopro Vital" em latim. A Shtriga se apresentava como um médico
do hospital da cidade.
Trata-se do
episódio 18 da primeira temporada, denominado no Brasil de Alguma Coisa
Maligna (Something
Wicked, no original).
·
O cantor brasileiro Raul
Seixas escreveu-lhe uma música na qual Shtriga é chamada de "Senhora Dona
Persona".
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